Arquitetura Arquitetura e Urbanismo como agente de transformação social rzarquitetura on 23/09/2024 Com um mercado sempre aquecido, em grande parte devido a um dos maiores déficits habitacionais da América do Sul, cabe aos Arquitetos a produção de formas belas e harmoniosas, não pensando somente em seu usuário, mas também em seu círculo, visando transformação social. Em se tratando de programas de habitação social, é essencial entender a cidade e realizar o devido planejamento urbano, pois, sem essa análise, problemas sociambientais se agravam, e loteamentos irregulares aumentam, demonstrando como a ausência de planejamento reflete na cidade e, consequentemente, na sociedade em geral. Uma cidade bem planejada e de fácil trânsito aos pedestres, além de mais agradável ao seu usuário, reflete em mais segurança, saúde e economia. A ativista e teórica Jane Jacobs, conhecida por defender cidades mais humanizadas, sustentava que a cura da insegurança passava pelas ruas. Sua defesa de cidades com mais enfoque no pedestre e do que viria a ser conhecido como “olhos da rua” (pessoas que utilizam o espaço público e/ou costumam contemplá-los de suas casas exercem uma vigilância natural, gerando maior segurança), hoje se mostra adequada, com diversos estudos sustentando suas teses. Ademais, a Economia também se beneficia. Cidades com melhor índice de “caminhabilidade” têm uma economia local mais forte, comprovado pelo planejamento de edificações de uso residencial e comercial, com fachadas ativas, que servem como atrativo para as pessoas caminharem na rua, gerando mais segurança e economia mais aquecida. Como dito por Sean Lallly: “A arquitetura é muito mais do que a construção de um objeto em um terreno: é uma reinvenção do próprio local”. SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos Um bom exemplo é esse projeto que foi realizado dentro do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria de Habitação. O modelo de torres isoladas foi substituído pelo modelo típico de quadra europeia. Ocupando perifericamente a quadra urbana, os edifícios estão no alinhamento do lote junto à rua, conformando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto. SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos Prev Article: Mercado Imobiliário: transformações digitais no setor Next Article: Arquitetura e o mundo eletrônico Leave a comment Cancel Reply Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Captcha * Type the text displayed above: Submit Δ
Com um mercado sempre aquecido, em grande parte devido a um dos maiores déficits habitacionais da América do Sul, cabe aos Arquitetos a produção de formas belas e harmoniosas, não pensando somente em seu usuário, mas também em seu círculo, visando transformação social. Em se tratando de programas de habitação social, é essencial entender a cidade e realizar o devido planejamento urbano, pois, sem essa análise, problemas sociambientais se agravam, e loteamentos irregulares aumentam, demonstrando como a ausência de planejamento reflete na cidade e, consequentemente, na sociedade em geral. Uma cidade bem planejada e de fácil trânsito aos pedestres, além de mais agradável ao seu usuário, reflete em mais segurança, saúde e economia. A ativista e teórica Jane Jacobs, conhecida por defender cidades mais humanizadas, sustentava que a cura da insegurança passava pelas ruas. Sua defesa de cidades com mais enfoque no pedestre e do que viria a ser conhecido como “olhos da rua” (pessoas que utilizam o espaço público e/ou costumam contemplá-los de suas casas exercem uma vigilância natural, gerando maior segurança), hoje se mostra adequada, com diversos estudos sustentando suas teses. Ademais, a Economia também se beneficia. Cidades com melhor índice de “caminhabilidade” têm uma economia local mais forte, comprovado pelo planejamento de edificações de uso residencial e comercial, com fachadas ativas, que servem como atrativo para as pessoas caminharem na rua, gerando mais segurança e economia mais aquecida. Como dito por Sean Lallly: “A arquitetura é muito mais do que a construção de um objeto em um terreno: é uma reinvenção do próprio local”. SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos Um bom exemplo é esse projeto que foi realizado dentro do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria de Habitação. O modelo de torres isoladas foi substituído pelo modelo típico de quadra europeia. Ocupando perifericamente a quadra urbana, os edifícios estão no alinhamento do lote junto à rua, conformando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto.
Com um mercado sempre aquecido, em grande parte devido a um dos maiores déficits habitacionais da América do Sul, cabe aos Arquitetos a produção de formas belas e harmoniosas, não pensando somente em seu usuário, mas também em seu círculo, visando transformação social. Em se tratando de programas de habitação social, é essencial entender a cidade e realizar o devido planejamento urbano, pois, sem essa análise, problemas sociambientais se agravam, e loteamentos irregulares aumentam, demonstrando como a ausência de planejamento reflete na cidade e, consequentemente, na sociedade em geral. Uma cidade bem planejada e de fácil trânsito aos pedestres, além de mais agradável ao seu usuário, reflete em mais segurança, saúde e economia. A ativista e teórica Jane Jacobs, conhecida por defender cidades mais humanizadas, sustentava que a cura da insegurança passava pelas ruas. Sua defesa de cidades com mais enfoque no pedestre e do que viria a ser conhecido como “olhos da rua” (pessoas que utilizam o espaço público e/ou costumam contemplá-los de suas casas exercem uma vigilância natural, gerando maior segurança), hoje se mostra adequada, com diversos estudos sustentando suas teses. Ademais, a Economia também se beneficia. Cidades com melhor índice de “caminhabilidade” têm uma economia local mais forte, comprovado pelo planejamento de edificações de uso residencial e comercial, com fachadas ativas, que servem como atrativo para as pessoas caminharem na rua, gerando mais segurança e economia mais aquecida. Como dito por Sean Lallly: “A arquitetura é muito mais do que a construção de um objeto em um terreno: é uma reinvenção do próprio local”. SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos Um bom exemplo é esse projeto que foi realizado dentro do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria de Habitação. O modelo de torres isoladas foi substituído pelo modelo típico de quadra europeia. Ocupando perifericamente a quadra urbana, os edifícios estão no alinhamento do lote junto à rua, conformando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto.